terça-feira, 22 de abril de 2008

Dois pesos, duas medias II

Confesso! Ainda não sei como medir as porções. Na primeira vez não liguei, na segunda prestei atenção, mas a terceira vez a “luz amarela” acendeu, por três vezes exagerei no tamanho do prato e desperdicei comida. Parece propaganda de lamina de barbear, a primeira faz cham, a segunda faz chum e... cham... cham... cham...

Não é fácil, para dosar as porções de casa costumo usar pratos menores, assim fica mais fácil de saber quando a comida é suficiente, só que, os restaurantes costumam ter pratos grandes, largos e imponentes... que referência usar então?

Freqüentar restaurantes por quilo e pegar comida suficiente é o desfio dessa fase. Em casa as opções do cardápio são mais restritas (com um ou duas opções de mistura), podemos comer com mais calma e aproveitar de melhor maneira a refeição.

Algumas pessoas gostam de dizer que “renasceram” no dia em que foram operados, prefiro dizer que esse novo “nascimento” acontece no dia em que tomamos a atitude de mudar. E como qualquer criança, precisamos aprender.

Vivendo e (re)aprendendo.

terça-feira, 15 de abril de 2008

E ai? Vamos malhar?

Fuja do sofá.

Emagrecer não é fácil! É comum assumir que perder peso é mais difícil do que parece, principalmente para quem realmente precisa emagrecer. Com a cirurgia o emagrecimento vem com uma facilidade impar e mesmo com a sua inércia para os exercícios, vários quilos são eliminados.

De acordo com o Dr. Dráuzio Varela, se formos esperar a vontade aparecer para fazermos exercícios, ficaremos estáticos para o resto da vida. Mas como fazer então para nos mexer? Para quem já foi um “ativista” dos exercícios é mais fácil – é como andar de bicicleta – rapidinho você pega o jeito.

Para quem nunca gostou de mexer o corpo a coisa é mais complicada, pois cada um tem uma relação diferente com os exercícios e o próprio corpo. Os operados que já emagreceram bastante sabem do que estou falando, é difícil se mexer carregando uma massa extra de peso, e essa relação demora a mudar.

Disciplina é a palavra chave para quem quer se exercitar, marcar hora com um personal training, fazer aulas de ginástica, dança, freqüentar academia, fazer natação, etc. Esse compromisso de horário é um forte aliado para você sair de casa e mexer o esqueleto.

Se você não tem grana ou tempo para freqüentar uma academia, você pode mudar pequenos hábitos que também farão a diferença: use as escadas ao invés do elevador, desça um ponto antes do busão, faça caminhadas no final do expediente – você relaxa do stress do trabalho e pega um trânsito menos congestionado.

Busco minha atividade predileta, procure você a sua.

terça-feira, 8 de abril de 2008

Mais resultados, e sutis mudanças

“Quando vou tirar essa cinta?”

Com um pouco de atraso, comento meus sessenta dias de operado. Esse segundo mês foi bem mais “suave”, não tenho mais problemas com a alimentação, já não preciso mais usar a cinta elástica e já posso fazer qualquer atividade física. Confesso - que nem todos - foram dias de tranqüilidade, como já escrevi anteriormente. Nossa cobrança pessoal é muito presente e sempre me pergunto se estou fazendo meu melhor. No segundo mês de operado emagreci mais quatro quilos, fazendo 23 no total.

A liberação do uso da cinta elástica foi um alívio. O grande inconveniente da cinta é que freqüentemente ela enrola no corpo e é preciso ajeitá-la o tempo todo, fora isso, dá para levar de boa. Já a ultima semana foi a mais desgastante, não sentia insegurança quanto aos movimentos e a cicatrização, mas não estava preparado para abandonar o esse acessório de segurança, por isso era tentador ficar sem a cinta. Mas como um bom “CDF”, usei-a até sexagésimo dia.

A ansiedade pelos resultados já está mais controlada, as roupas estão mais folgadas e a pele começa a sobrar. É legal perceber no próprio corpo as mudanças em função da cirurgia e começar a cuidar mais de si mesmo.

“Hoje!”